Tire seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor....e se vai
um lamento suave, mas tão profundo, perdi o sol...
Ontem apenas um risco de lua no meio da neblina quando voltava para casa, uma suplime e angustiante tristeza, fiquei totalmente enebriada por esta sensação que pode parecer pesada, mas eu precisava cultiva-la, não conseguia me transpor, ela me possuia e eu permissiva, totalmente contagiada, dirigia sozinha, solta, ouvindo sempre Lenine ( se possivel ) ora chorava, ora sorria, parecia totalmente alterada, mas sentia mutações , percebia necessidades ainda não definidas mas prestes a acontecer, me assombrava a possibilidade do desconhecido, justo eu?
Que juro ter os pés no chão? Como ficar a mercê do imprevisto? Suscetivel? Frágil? Não!!! Essa não pode ser eu...Me fizeram assim, me porto assim, sou assim...!
Mas percebo o impercebivel... tô toda fragmentada, desde quando? Cadê meu chão?
Quando acordo hoje recebo uma ligação: - Bernardo morreu! Então era isso, todo meus medos era a possibilidade de ter a morte chegando, o sobrinha da minha amiga sofreu um acidente e estava muito ruim no hospital.
Porque a gente é assim?
Nossos medos ficam transparentes diante da realidade! Fiquei alterada, chorei muito mais, revi coisas, mas as respostas não batem... Será que vou continuar errando?
domingo, 28 de junho de 2009
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