domingo, 28 de junho de 2009

Tire seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor....e se vai
um lamento suave, mas tão profundo, perdi o sol...

Ontem apenas um risco de lua no meio da neblina quando voltava para casa, uma suplime e angustiante tristeza, fiquei totalmente enebriada por esta sensação que pode parecer pesada, mas eu precisava cultiva-la, não conseguia me transpor, ela me possuia e eu permissiva, totalmente contagiada, dirigia sozinha, solta, ouvindo sempre Lenine ( se possivel ) ora chorava, ora sorria, parecia totalmente alterada, mas sentia mutações , percebia necessidades ainda não definidas mas prestes a acontecer, me assombrava a possibilidade do desconhecido, justo eu?

Que juro ter os pés no chão? Como ficar a mercê do imprevisto? Suscetivel? Frágil? Não!!! Essa não pode ser eu...Me fizeram assim, me porto assim, sou assim...!

Mas percebo o impercebivel... toda fragmentada, desde quando? Cadê meu chão?

Quando acordo hoje recebo uma ligação: - Bernardo morreu! Então era isso, todo meus medos era a possibilidade de ter a morte chegando, o sobrinha da minha amiga sofreu um acidente e estava muito ruim no hospital.
Porque a gente é assim?
Nossos medos ficam transparentes diante da realidade! Fiquei alterada, chorei muito mais, revi coisas, mas as respostas não batem... Será que vou continuar errando?

domingo, 14 de junho de 2009

Por vezes estamos como esse outono, gelados e carrancudos...
Mas logo trato de rever e ver .... coisas lindas acontecendo, amizades sinceras se firmando cada vez mais, não importando os laços ou elos anteriores, simplesmente sendo intensas.
Ouço no fundo Lenine ( a rosa e o espinho..) sempre estamos assim no meio, o concavo e o convexo, o certo e o errado, a alegria e a tristeza, mas vivos! Viva!!! Sentir nos faz perceber que estamos acontecendo, que corre sangue...que vibramos! Nossa e é maravilhoso vibrar. Deixar as coisas acontecer..se ainda não aconteceram...foi, com certeza porque não era o tempo exato para tal.
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dúvidas

Existe um segmento de humanos que vivem a vida dos outros, ou seja,
não possuem objetivos ou projetos próprios... sem luz, sem brilho, vivem na berlinda.
No escuro buscam luz que não encontram, então tornam-se amargos e crueis, sugam as energias dos outros, esquecem que podem brilhar, ser leves e felizes, porque será toda essa amargura..esses desabores?
Por vezes quando o sol fica mais fraco na minha vida rapidamente olho para uma criança, uma flor..algo belo e puro e torno a ver a energia necessaria para me energizar.
Daí penso, penso... e naõ entendo nada, somento peço a Deus os ajudarem a encontrar seus destinos e serem muito felizes.